terça-feira, 13 de outubro de 2009

O Caseiro Atrapalhado

O sujeito estava no maior ronco, quando toca o telefone, em plena madrugada:
- Aqui é o Aristides, o caseiro da sua fazenda!
- O que houve Aristides, aconteceu alguma coisa grave?
- Nada não, doutor! Eu só queria avisar que o seu papagaio morreu!
- Meu papagaio? Aquele que ganhou o concurso no mês passado?
- Sim, este mesmo!
- Puxa, que pena! Eu havia pago uma pequena fortuna por ele... mas ele morreu de quê?
- Comeu carne estragada!
- Carne estragada? Quem deu carne estragada para ele?
- Ninguém... ele comeu de um dos cavalos que estavam mortos.
- Que cavalos?
- Dos seus cavalos puro-sangue! Eles morreram de cansaço, puxando a carroça dágua.
- Puxando a carroça dágua? Que água?
- Para apagar o fogo!
- Fogo? Onde?
- Na sua casa... uma vela caiu na cortina e ela pegou fogo.
- Vela? Mas quem foi acender vela lá em casa, se tinha eletricidade?
- Foi uma das velas do velório!
- Velório?!
- É... o velório da sua mãe... ela chegou lá de madrugada sem avisar e eu atirei nela, pensando que era um ladrão!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O que acontece no corpo durante um afogamento?

A pessoa aspira muita água, que encharca os pulmões, causando asfixia, inconsciência e até a morte. O afogamento é a quarta causa de morte acidental em adultos e uma das três principais em crianças. Por ano, acontecem 500 mil afogamentos no mundo. Entre os adultos, metade dos acidentes está relacionada ao consumo de bebida alcoólica, enquanto na infância o afogamento ocorre por falta de vigilância dos pais. Falta de conhecimento do local de mergulho, excesso de confiança e exaustão ao nadar são outros motivos que provocam esse tipo de acidente.

POR ÁGUA ABAIXO
No afogamento, água entra pelo nariz, invade os pulmões e detona células do sangue

1- No início do afogamento, a pessoa se debate, tentando se manter na superfície. Ela prende a respiração o quanto pode e aspira, sem querer, pequenas quantidades de água, o que provoca o fechamento da laringe, órgão situado entre a traquéia e a base da língua. Esse é um mecanismo de defesa do nosso corpo para que a água não inunde os pulmões.

2- Depois de alguns minutos, a laringe relaxa e a pessoa involuntariamente respira debaixo d’água, aspirando e engolindo grande quantidade de água. Parte do líquido vai para o estômago e o restante segue o mesmo caminho do ar: percorre a traquéia e chega aos pulmões, passando por brônquios, bronquíolos e alvéolos.

3- Com o pulmão encharcado, a troca gasosa (entrada de oxigênio e saída de gás carbônico) não funciona mais. A redução da taxa de oxigênio causa danos em todos os tecidos, principalmente nos que precisam de mais ar, como as células nervosas. O cérebro é gravemente lesionado e a pessoa fica inconsciente.

4- Depois de chegar aos alvéolos, a água entra no sangue e penetra nos glóbulos vermelhos, destruindo-os. Com isso, o potássio presente nessas células vaza para o plasma sanguíneo. Em concentração elevada, o potássio é fatal: ele acaba com a diferença de carga dentro e fora da célula, impedindo a transmissão dos impulsos nervosos e, assim, a contração muscular. Com isso, o coração pode parar de bater.

por Yuri Vasconcelos

Fonte:www.mundoestranho.abril.com

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Por que quando rimos demais começamos a chorar?

Existem duas explicações para aquela lágrima escorrer após uma boa gargalhada. A primeira é emocional: choramos porque estamos alegres. Ao soltar uma gargalhada daquelas, desencadeamos uma reação no sistema límbico, região do cérebro que controla as emoções.

A outra explicação é fisiológica. Algumas pessoas têm no rosto uma distribuição incomum dos nervos. Por causa disso, quando abrem a boca para rir (ou mesmo para bocejar), o conjunto de nervos que liga a mandíbula às glândulas salivares acaba estimulando a glândula lacrimal.

O hipotálamo é uma das regiões cerebrais que compõem o sistema límbico. Ao detectar a emoção de alegria, ele ordena a produção da acetilcolina, um neurotransmissor que viaja pelo sistema nervoso parassimpático, conectado à glândula lacrimal.

Isso acontece porque tanto os nervos quanto as glândulas lacrimais estão conectados ao sistema nervoso parassimpático, parte do sistema nervoso que estimula atividades relaxantes em glândulas e músculos.

Os dois fenômenos podem ocorrer tanto sozinhos como em conjunto. Nos dois casos, a glândula lacrimal recebe os impulsos do sistema nervoso e entra em ação, produzindo lágrimas que se acumulam no lago lacrimal, até que transbordam, fazendo a gente chorar.

por Victor Bianchin
Matheus William Ribas,

Passo Fundo, RS

Fonte:www.mundoestranho.abril.com


sábado, 1 de agosto de 2009

Perolas do Vestibular

Lavoisier foi guilhotinado por ter inventado o oxigênio. (Será que foi morto por tentar vende-lo)

O nervo ótico transmite idéias luminosas ao cérebro. (Ah! por isso surgiu o iluminismo e depois ninguém mais teve idéias?)

O vento é uma imensa quantidade de ar. (Aff, eu pensava que era um sopro das arvores.)

O terremoto é um pequeno movimento de terras não cultivadas. (Deve ser algum grupo afiliado ao MST. )

Os egípcios antigos desenvolveram a arte funerária para que os mortos pudessem viver melhor.(É verdade por que depois que morre é que se vive melhor. Eita Celebro!!!)

Péricles foi o principal ditador da democracia grega. (Por isso é que existe a democracia para ser governada por um ditador… Vixe essa foi F…)

O problema fundamental do terceiro mundo é super abundância de necessidades. (O animal que escreveu isso deve ter raciocinado com a própria abundância e não com o cérebro.)

O petróleo apareceu há muitos séculos, numa época em que os peixes se afogavam dentro d’água.(Correto, nessa epoca não conhecida existia homen bomba que explodia a bomba e não morria)

A principal função da raiz é se enterrar. (Como!)

A Igreja, ultimamente, vem perdendo muita clientela. (Pra quem??? E de quem é a culpa???.)

O sol nos dá luz, calor e turistas. (E onde não tem sol não tem turistas…).

As aves têm na boca um dente chamado bico. (O tal dente é o de cima ou debaixo.)

A unidade de força é o Newton, que significa a força que se tem que realizar em um metro da unidade de tempo, no sentido contrário. (Misericórdia Senhor.)

Lenda é toda narração em prosa de um tema confuso. (Entendeu né? Todo discurso de político é uma Lenda.)

A harpa é uma asa que toca. (E o que é um Trombone de Vara…)

A febre amarela foi trazida da China por Marco Pólo. (Se Marco Pólo tivesse viajado aos EUA traria a Febre Vermelha, dos índios… )

Os ruminantes se distinguem dos outros animais porque o que comem, comem por duas vezes. (Deve ter se auto-observado para chegar a tal conclusão)

O coração é o único órgão que não deixa de funcionar 24 horas por dia. (Ai que susto! Pensei que ele também parava.)

Quando um animal irracional não tem água para beber, só sobrevive se for empalhado. (Será que alguém da familia dele, teve esse destino?)

A insônia consiste em dormir ao contrário. (Esplêndido. Morre é viver ao contrário, não é?)

A arquitetura gótica se notabilizou por fazer edifícios verticais. (Puta merda… Esse trabalha na firma do pai que faz edifícios horizontais)

A diferença entre o Romantismo e o Realismo é que os românticos escrevem romances e os realistas nos mostram como está a situação do país. (Mentira, porque ninguém me disse isso antes…)

O Chile é um país muito alto e magro. (Já a China é um país baixo, gordo e dos olhos puxados!)

As múmias tinham um profundo conhecimento de anatomia. (Por isso estão vivas até hoje, não?.)

O batismo é uma espécie de detergente do pecado original. (A Confissão seria o sabonete, a moringa com a Água Benta o chuveiro…)

Na Grécia, a democracia funcionava muito bem porque os que não estavam de acordo se envenenavam. (Pensando bem, não é má idéia. O difícil é convencer as pessoas).

A prosopopéia é o começo de uma epopéia. (E uma Centopéia deve ser 100 Epopéias.)

Os crustáceos fora d’água respiram como podem. (Inteligente).

As plantas se distinguem dos animais por só respirarem a noite. (Era melhor não ter escrito nada! )

Os hermafroditas humanos nascem unidos pelo corpo. (Já os Xifópagos são indivíduos bi-sexuais…)

As glândulas salivares só trabalham quando agente tem vontade de cuspir. (Esse daria um bom médico… se nascesse uma 10vs e mudasse de celebro)

A fé é uma graça através da qual podemos ver o que não vemos. (Encontrada a cura da cegueira…)

Os estuários e os deltas foram os primitivos habitantes da Mesopotâmia. (Como é que é?!?!?!)

O objetivo da Sociedade Anônima é ter muitas fábricas desconhecidas. (O Tráfico de Drogas e o crime organizado também são S.A’s.)

A Previdência Social assegura o direito a enfermidade coletiva. (O Plano de Saúde só serve para quando você está doente, não é?)

O Ateísmo é uma religião anônima. (Da choice animal, é a S.A. de Deus…. )

A respiração anaeróbia é a respiração sem ar que não deve passar de três minutos. (O medo do professor é descobrir que um quadrúpe desses foi seu meu aluno…)

O calor é a quantidade de calorias armazenadas numa unidade de tempo. (Mede aê e depois quanto tem…)

Antes de ser criada a Justiça, todo mundo era injusto. (Isso é verdade….)

Caractere sexual secundário são as modificações morfológicas sofridas por um indivíduo após manter relações sexuais. (Agora, imagine a aparência de uma prostituta depois de 15a 20 anos de “Modificações Morfológicas”.)


Fonte:
http://www.mundoesquisito.com/perolas-do-vestibular/

terça-feira, 21 de julho de 2009

A doença mais antiga do mundo

A doença conhecida mais antiga do mundo é a lepra, cujos primeiros registros datam de 1350 a.C..

Apesar da idade, um tratamento rápido e eficaz contra ela só foi descoberto no início dos anos 80, com o desenvolvimento da poliquimioterapia.

A moléstia é causada pela bactéria Mycobacterium leprae, e ataca principalmente os nervos e pele, podendo causar deformações em estágios mais avançados. Devido ao preconceito com o qual a doença é encarada, seu nome foi mudado no Brasil para hanseníase.

terça-feira, 7 de julho de 2009

O que faz de você você?

Engraçado, tímido, agressivo, egoísta, inteligente. Um caldeirão de influências forma a sua personalidade. Descubra o que faz com que você seja do jeito que é - e veja o que ainda consegue mudar

Por Mariana Sgarioni e Leandro Narloch

A individualidade humana é um mistério: somos todos diferentes uns dos outros, e isso acontece até mesmo com gêmeas idênticas.

A ciência moderna tenta há séculos explicar a intrincada malha que forma o nosso comportamento. Nessa corrida, há filósofos, psicólogos, neurocientistas, geneticistas e até literatos. No livro Notas do Subterrâneo, o escritor russo Fedor Dostoiévski zomba de quem acredita que “a ciência explicará ao homem que ele nunca teve vontade, nem caprichos e que não passa, em suma, de uma tecla de piano, de um pedal de órgão”.

Dostoiévski mostra que o nosso jeito de ser não é só uma questão de curiosidade pessoal. O que cientistas ou escritores estudam sobre a origem da personalidade geralmente cria novos modos de ver o mundo, códigos morais e sistemas políticos.

No século 17, o filósofo inglês John Locke formulou a metáfora da tabula rasa, segundo a qual somos uma espécie de folha em branco que é preenchida no decorrer da vida. O princípio de Locke foi essencial para a criação de pilares da política moderna, como a Declaração dos Direitos Universais do Homem, de 1776, ou o socialismo.

Nas últimas décadas, o debate ganhou o nome de nature x nurture: no primeiro time, está quem coloca na natureza a raiz da nossa personalidade; no segundo, quem acha que o ambiente é o grande definidor. Hoje, essa polêmica deu lugar a uma cooperação, com os dois lados trabalhando juntos para desvendar a individualidade. Dessa união, estão saindo muitas das respostas novas e mais precisas das principais questões sobre o comportamento humano.

A genética determina o comportamento?

Não. O nosso DNA possibilita e favorece determinados tipos de comportamento, mas não determina nada. “Os genes não restringem a liberdade humana – eles a possibilitam”, diz Matt Ridley, autor do livro O Que Nos Faz Humanos, em um artigo para a revista New Scientist. “A genética não é um destino, não determina o que você vai ser. Ela oferece predisposições. Todos estão sujeitos a influências ambientais que podem, sim, mudar a expressão dos genes e fazer com que eles simplesmente não se manifestem”, Traços de personalidade são idéias, conceitos culturais: dependem dos olhos de outros e da cultura de um lugar e de uma época para aparecerem e ganharem um nome. O que é inteligência, pedofilia, má-educação ou timidez no Brasil pode ganhar nomes bem diferentes no Japão, por exemplo. Por isso, não dá para encontrar a personalidade pura no DNA. Mas a nossa herança genética pode, sim, influenciar o funcionamento do corpo, que, numa cultura ou em outra, resulta em comportamentos diferentes.

Os pais influenciam a personalidade dos filhos?

Sim, mas a influência é imprevisível. Desde os primeiros estudos de Sigmund Freud, e até antes deles, os pais são tidos como os agentes mais importantes na criação de uma pessoa. São os primeiros a conter o que há de animal em nós, nos ensinando a controlar desejos em nome de regras morais, castigos e convenções da civilização. Com essa premissa, Freud foi, ao lado de Darwin, um dos grandes pensadores do século 19 a abalar a idéia de Deus, mostrando que as noções de pecado e culpa são transmitidas pelos pais e podem ser a causa de vários dos nossos problemas. Do conflito entre os nossos desejos e culpas, sairiam traços de personalidade (como a timidez, a vergonha), recalques inconscientes e fraquezas que nos acompanham vida afora. Freud vai mais longe: para ele, o jeito com que meninos e meninas lidam com a figura do pai e da mãe é essencial para definir a sexualidade da pessoa.Os pais servem de referência para estabelecermos padrões de sentimentos e atitudes – o filho que imita o pai se barbeando também conhece com ele jeitos de se relacionar com as mulheres, modos de regular o tom de voz e até preferências intelectuais.

As amizades influenciam?

Muito mais do que imaginamos. Em 1998, a psicóloga americana Judith Rich Harris causou uma revolução nas teorias da personalidade ao afirmar que o convívio com os pais é só um dos fatores que influenciam a personalidade dos filhos – e um dos menos importantes. No livro Diga-me com Quem Anda..., ela fala que as relações horizontais dos 6 aos 16 anos – da criança com seus pares, o grupo de amigos da escola ou da vizinhança – são o grande definidor da personalidade adulta. Durante esse tempo, os seres humanos que mais deixaram descendentes foram os que se acostumaram a andar em bando e conseguiram ter uma boa posição dentro dele. Quanto mais valiosos dentro do grupo, mais descendentes geravam. Do grupo dependia a sobrevivência e, depois da morte, a sobrevivência dos descendentes. Hoje, essa herança da seleção natural funciona assim: ao se identificar com um pessoal, a criança tende a agir conforme as regras internas daquelas pessoas, tentando encontrar um papel que lhe renda uma boa posição entre os membros. De certa maneira, estaria tentando realizar sua missão na Terra: ganhar a proteção do mesmo sexo, para não ser atacado, e atrair o oposto, para se reproduzir. “A identificação com um grupo, e a aceitação ou rejeição por parte do grupo, é que deixam marcas permanentes na personalidade”, afirma Judith Harris.

O estilo de educação importa?

Pouco. Traços de personalidade dependem de diversos fatores e são dificilmente previsíveis. Por isso, estudantes de um colégio militar não se tornam necessariamente adultos metódicos, e os de um colégio liberal não ficam mais criativos. Também não há comprovação científica de que impor limites rígidos previne que o filho seja um adolescente infrator.

É possível mudar nosso jeito de ser?

Sim. Na verdade, mudamos nossa personalidade a toda hora. Agimos de modos diferentes com pessoas de idade, sexo ou posição social diferentes. Você já deve ter passado pela sensação de ser amigável e inteligente com alguém que o deixa confortável e agir do modo contrário com quem o desafia. Além disso, a nossa personalidade depende do que os outros acham: você pode ser chato para uma pessoa, mas gente boa ou confiável para quem o conhece melhor. “O homem tem tantos eus quantos são os indivíduos que o reconhecem”, disse em 1890 o psicólogo William James, um dos primeiros a estudar a personalidade. Mas é claro que há comportamentos e atitudes que são muito difíceis de largar.

Olhando pelo lado da psicologia, somos tão arraigados à referência dos nossos pais e às experiências da infância que esses traços viram nossa identidade. Se é assim, fica difícil até perceber o próprio modo de ser.

Mesmo assim, dá para mudar. “Não existe nenhuma pesquisa científica que mostre que o ser humano não tem jeito”, diz Mariângela Gentil Savoia, psicóloga do Hospital das Clínicas de São Paulo. De ter consciência de si próprio, um traço bem arraigado à personalidade, atribuir a ele uma causa, vencer derrotismos e apegos, vão anos, se não uma vida toda. Mas talvez o caminho de nos conhecer, mudar o que for possível e nos contentar com o que somos seja o grande desafio da vida.